Estudo da pretica clínica
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Introdução do projeto de intervenção No Brasil a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX. Os programas elaborados nas décadas de 1930 a 1970 traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biológica e na sua função de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares. Eram ações verticalizadas sem integração com outros programas propostos pelo governo federal. Um dos resultados dessa prática é a fragmentação da assistência e o baixo impacto nos indicadores de saúde da mulher (BRASIL, 2004). partir dos anos 1960, as doenças infecciosas e parasitárias deixaram de ser a principal causa de morte, passando a conviver com as doenças do aparelho circulatório e pelas neoplasias. No Brasil há uma tendência crescente de óbitos por câncer. A mortalidade por câncer do colo do útero ocupou no Brasil, em 1999, a terceira posição, com 7,39% das mortes por câncer em mulheres. Esse tipo de câncer, ao longo dos últimos 21 anos, vem apresentando incidência crescente, principalmente a partir de 1985, em contraposição à tendência declinante que se observa em países mais desenvolvidos. As taxas de mortalidade passaram de 3,44 para 4,67 óbitos por 100 mil mulheres entre 1979 e 1999, o que representa uma variação de 35,7% no período (BRASIL, 2002). Vários são os fatores sociais, ambientais e os hábitos de vida identificados com o risco do câncer do colo do útero, destacando-se a atividade sexual antes dos 18 anos de idade, a pluralidade de parceiros sexuais, o vício de fumar, a higiene precária. Segundo, Oliveira (2003), prevenir significa atuar antecipadamente, impedindo desfechos indesejados como o adoecimento, a invalidez, o tempo da doença ou a morte. Sendo que a prevenção primária visa à promoção da saúde atendendo as necessidades básicas do indivíduo. A