Estudante
Ainda, nosso sistema não possui nenhum mecanismo concreto para a ressocialização dos condenados, nem durante a execução da pena nos presídios (dos quais não possuem um sistema efetivo de inserção do condenado ao mercado de trabalho), como após o seu término, pois o individuo torna-se estigmatizado, sofrendo dificuldades para começar uma nova vida.
Tal problemática pode ser explicada pelo preconceito que a própria sociedade tem em relação ao individuo que já cumpriu pena privativa de liberdade, negando-se a possibilidade de que tal pessoa é capaz de se regenerar e adequar-se a ordem jurídica estabelecida.
Diante de tal situação, devemos buscar uma forma de amenizar os problemas trazidos pelo cárcere, tanto em relação ao individuo preso como em relação a toda sociedade, já que atualmente o sistema penitenciário ao invés de reenquadrar o indivíduo, fornece suporte para que este piore durante a sua permanência na prisão.
Deste modo, a proposta que pode ser vislumbrada são as concessões que poderiam ser realizadas entre o Estado e a iniciativa privada, pois almejaria uma melhora nas condições físicas dos presídios sem tirar o poder de regulamentação por parte do Estado, evitando assim uma possível comercialização das prisões sob a administração a cargo da iniciativa privada.
Ainda, inserir formas para que para o preso possua condições de se aprimorar profissionalmente, como cursos e oficinas de trabalho dentro das prisões, de forma ampla e efetiva, diferentemente do que é visto hoje em dia.
Ainda, deve-se mudar o pensamento preconceituoso que temos em relação ao egresso, dando-lhe