Estudante
A liberdade da criança na fase inicial é concebida como pura espontaneidade de um organismo que busca a satisfação de suas necessidades, evoluindo gradativamente a estruturas mais complexas que determinam a posse do ser humano sobre si mesmo.
“No estado em que já se encontram as coisas, um homem abandonado a si mesmo, desde o nascimento, entre os demais, seria o mais desfigurado de todos. Os preconceitos, a autoridade, a necessidade, o exemplo, todas as instituições sociais em que nos achamos submersos abafariam nele a natureza e nada poriam no lugar dela. Ela seria como um arbusto que o acaso fez nascer no meio do caminho e que os passantes logo farão morrer, nele batendo de todos os lados e dobrando-o em todos os sentidos.” (ROUSSEAU, 1995, p. 9).
Rousseau apresenta as três especies de educação: A da natureza, a dos homens e a das coisas. Defende que a educação dos homens é a única que permite liberdade, a única da qual podemos ser autônomos, já que a das coisas é o hábito e que em determinados momentos depende de nós, e a da natureza é completamente independente.
“Ora dessas três educações a da natureza não depende de nós; a das coisas só em certos pontos depende de nós. A dos homens é a única que nós somos realmente senhores e ainda assim só somos por suposição, pois quem pode esperar dirigir as palavras e as acões de todos os que cercam uma criança?” (ROUSSEAU, 1995, p. 11) A grande posição oposta a educação natureza, é que esta não faz com que as crianças realmente devam seguir. Em tempos antigos os filhos seguim o mesmo caminho dos pais, e assim para Rousseau, a educação que essa criança recebia era digna do oficio que ela iria exercer.
“A educação só é útil na