estudante

A retratação feminina na obra de Eça de Queirós, O primo Basílio.

O Realismo ou também nomeado Anti-Romantismo foi um importantíssimo período literário de Portugal influenciando nas escolas literárias, não havendo ligação com as escolas passadas, o Realismo surgiu no período de grandes transformações socioeconômicas da história ocidental a Revolução Industrial e todos os movimentos de avanços tecnológico do século XIX, o Romantismo com suas características passaram a ser repetitivas e assim tornando-se cansativas, na Europa surgiu um processo de mudança uma estática oposta, ‘tendência materialista’ aproximando a vida e a arte, se pondo ao sentimentalismo do Romantismo.
A ciência a filosofia da Alemanha, o pensamento e a literatura da França instigaram aos jovens revolucionários estudantes defender uma escolada de inovação e assim preparando o campo para o surgimento do Realismo Luso, Antero de Quental e Guerra Junqueira e Teófilo Braga, jovens escritores fortaleceram e revolucionarão com Questão Coimbra uma revolução de atitude e protesto confrontando a regras impostas pela sociedade portuguesa da época, quando a política e religião exerciam o poder conjuntamente e a ‘pieguice' do Romantismo incomodava.
No Brasil, em 1850, o Romantismo estava se consolidando, na Europa já havia sinais do Realismo, 1870, houve um amplo movimento e a primeira obra realista brasileira, O mulato, publicada em 1881, inaugurando o Realismo brasileiro.
“O Romantismo era o apoteose do sentimento; o Realismo é anatomia do caráter. É critica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos- para nos conhecermos, para que saibamos se somos verdadeiros ou falsos, para condenar o que houve de mau na nossa sociedade” (Eça de Queirós)

José Maria de Eça de Queirós nasceu em Póvoa de Varzim, no dia 25 de novembro de 1845, estudou no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezesseis anos, para a Universidade de Coimbra, onde estudou Direito. Em Coimbra, Eça foi