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Mercantilismo – relação econômica do Brasil-colônia
É a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVIII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial.
Alcançar a abundância da moeda era um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, a força do estado dependia de suas reservas monetárias.
Se uma nação não dispunha de minas, tinha que buscar o ouro necessário em suas colônias ou, adquiri-lo por meio de comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial. Ou seja, que o valor das exportações fosse superior ao das importações.
A manutenção de uma balança comercial favorável se dava em cada nação procurar produzir e vender para o mercado consumidor internacional uma maior quantidade de produtos manufaturados, impondo pesadas taxas de impostos aos produtos importados.
A caracterização do mercantilismo como um "conjunto de práticas" demonstra a ausência de um plano pré-concebido para a política econômica dos países europeus que, entre os séculos 16 e 18, disputaram fatias do território americano para mantê-las na condição de colônias.
Uma dessas práticas mercantis utilizadas para uma maior obtenção de lucros foi o plantation, sendo o nome dado a um modelo de organização econômica em que se destacam quatro aspectos principais: latifúndio, monocultura, mão-de-obra escrava e produção voltada para o mercado externo. Durante o período colonial brasileiro, este foi o modelo adotado em larga escala, sendo a cana-de-açúcar o principal produto cultivado até meados do século 18.A plantation foi utilizada por Portugal para organizar economicamente sua colônia na América. Afinal, o principal objetivo da colonização do Brasil era exatamente o de transformá-lo num gerador de riquezas para a metrópole.
Para o processo de produção e comercialização do açúcar ser lucrativo ao empreendimento