estudante
Com os termos de colônia de exploração e colônia de povoamento e usando a questão climática sendo ele temperado ou tropical para a determinação de qual tipo de colônia seria implantado alguns pensadores e escritores da década de 30 tentam explicar a diferença existente entre nós e a Europa no século XIX e inicio do século XX e entre nos e os Estados Unidos a partir da segunda metade do século XX, países que foram e são observados e admirados pela sua grandeza e desenvolvimento econômico e longe de serem alcançados devido à forma como foi colonizado, ou seja, eram colônias de povoamento, porém nesta analise os autores transformam em especial os Estados Unidos como um bloco único esquecendo-se ou omitindo o fato de que lá também houve colônia de exploração.
A autora frisa ainda o fato de que esta linha de pensamento encontrou no Brasil defensores destas ideias como resposta para as mazelas sofridas por nos países ditos subdesenvolvidos ou da periferia. Pensadores como Caio Prado Junior que tem suas ideias amplamente difundidas nos livros didáticos e em manuais de cursos para vestibular busca esta justificativa para explicar o fato do não desenvolvimento assim como, Sergio Buarque de Holanda e Gilberto Freire que seguem a mesma linha de pensamento.
Porém a autora busca, refletir é o porquê desta linha de pensamento simplista e generalizante adotada por alguns pensadores e a aceitação e a divulgação deste mito por parte das academias, livros didáticos e aceita e difundida por pessoas “cultas” formadora de opinião como advogada, jornalistas e economistas.
No texto a autora vê a necessidade de se reavaliar a historiografia nacional, pensando o contexto real no qual ela aconteceu e verificando os fatos e os motivos reais