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Carências nutricionais de microminerais.

Os minerais são nutrientes inorgânicos que podem ser agrupados em macrominerais e microminerais, de acordo com as quantidades requeridas pelo organismo. Os macrominerais são aqueles recomendados para adultos em quantidades acima de 100 mg/dia, já os micromineriais tem seu consumo máximo recomendado de 15 mg/dia. (Mahan, 2010)

Os micorminerais, também são conhecidos como elementos-traços, são necessários para que haja manutenção da normalidade metabólica e funcionamento adequado das células. Ao consumir quantidades inapropriadas dos mesmos, haverá como consequência alguma disfunção, seja ela deficiência ou toxicidade. (Mahan, 2010)

Em casos de deficiência, diversas enfermidades são desencadeadas, como no caso do cobre, de forma hereditária com a doença de Wilson e a doença de Menkes ou de forma adquirida com diarreia intensa chegando até a desnutrição; o iodo que está ligado à glândula tireoide, pode ocasionar o bócio, hipotireoidismo ou hipertireoidismo em alguns casos, além de redução do desenvolvimento físico e função mental, e nos casos mais graves o cretinismo (congênito); o cromo, chegando à deficiência grave com a resistência a insulina; no caso do flúor, ocasiona a cárie dentária, além da fluorese; a carência de ferro pode ocasionar nos casos mais simples apenas a depleção de reservas, chegando aos casos mais graves a anemia ferropriva (diminuição de hemoglobina); do zinco, acarreta nos casos mais leves, anorexia e alterações neuro sensoriais, além da perda de massa corporal e na gravidez ocasiona outros sintomas como alteração do paladar, diminuição na morbidade materna, gestação prolongada, em casos moderados leva a deficiência no crescimento; a carência em selênio é comum em renais crônicos em hemodiálise que resulta no aumento do colesterol total, aumentando também os riscos de desenvolvimento de doenças cardíacas. (Mahan, 2010)

Tais enfermidades se manifestam de forma demorada, em sua maioria,