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Resumo: Dimensões transdisciplinares do trabalho de equipe em intervenção precoce - Vítor Franco O presente artigo aborda a importância da transdisciplinaridade na atenção a educação da criança principalmente nos primeiros anos de vida. O modelo mais comum de atendimento a crianças com deficiência, é o encaminhamento a especialistas que por sua vez encaminham a outros e a “caminhada” se torna longa, fazendo com que a criança seja enxergada apenas por sua patologia ou perturbação ao invés de ser vista como pessoa. São consideradas crianças em fatores de risco todas aquelas com alguma dificuldade de aprendizagem devido a algum quadro decorrente de sua história de vida, como por exemplo a prematuridade ou alguma patologia. Muitas áreas tem estudado a importância do atendimento precoce a essas criança. A relação mãe-bebê é essencial tanto para o desenvolvimento quanto para o diagnóstico já nos primeiros anos de vida. O autor define a intervenção precoce em três grandes princípios: o da globalidade, contextualidade e oportunidade. Que visam respectivamente, a integração da criança, a visão da criança a partir de contextos familiares, sociais e culturais e oportunidade para que a intervenção ocorra a tempo, ou no tempo certo. Os objetivos desses princípios, se resume em considerar todos os aspectos da vida do deficiente para que ele possa ter uma melhor qualidade de vida e a oportunidade de ter melhora ou cura. A equipe que realiza o atendimento, precisa ser devidamente especializada para exercer a função que lhe foi designada, cada profissional deve ter o máximo de informações. A intervenção precoce exige múltiplos saberes, formações e intervenções que devem trabalhar juntas levando e conta três modelos de organização do trabalho em equipe: multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. Dentre esses, o modelo que mais ajudara na Intervenção precoce é o transdisciplinar, pois supõe a existência de um conceito de equipe mais forte,