estudante
“Carne, Osso”
O documentário analisado foi dirigido por Caio Cave quine e Carlos Juliano Barros, em 2011. Onde mostra a dura realidade na rotina das pessoas que trabalham em frigoríficos na região Sul e Centro-Oeste do Brasil. Abordam as condições de trabalho, o salario, a periculosidade, o descaso com os funcionários, as pressões que causam transtornos psíquicos entre outros fatores.
Tanto na região Sul e Centro-Oeste são evidentes percebermos os pontos negativos da jornada de trabalho nesse setor. Oito horas de trabalho com o mesmo movimento e muitas vezes essas horas de trabalho se estendem sem o ganho das horas extras, levando o funcionário ao seu limite e gradativamente a obter doenças, tanto no corpo como na mente. O funcionário muitas vezes sem ter escolha se submete a essas condições que agridem a saúde física e mental, não gera bom resultado nem para o empregador e muito menos para o empregado. Porem a perda para o empregador gira em torno dos absenteísmos, rotatividade dos funcionários e multas, mas para o empregado vai além do salario mal pago, surge à pressão, os riscos do dia-a-dia, as dores no corpo, o medo de perder o emprego devido às doenças e descaso.
As atividades nos frigoríficos além de serem repetitivos em alguns setores eram de extremo perigo. O uso de facas, máquina pesada e instrumentos cortantes, e mesmo com os treinamentos dos funcionários, ainda assim ocorrem acidentes de trabalho, como cortes nos dedos, braços e ate mesmo a amputação de um membro.
O perigo que o cansaço pode provocar nos funcionários é obvio. O cansaço físico e mental pode ser sim uma arma para provocar acidentes de trabalho. Os acidentes acontecem por vários fatores e não pode ser descartada a possibilidade dos riscos ocasionados pelo excesso de trabalho, pela fadiga que pode causar sonolência na hora da execução da atividade. O grau de dificuldade também e um fator negativo para o funcionário, causando riscos no exercer da função.
As dores