Estudante
A história da humanidade é contada também por histórias de suicídio. Muitos exemplos estão presentes no Antigo Testamento, e a Antiguidade greco-romana também é rica em tais exemplos. Em 1800 as pessoas que se suicidavam eram consideradas mentalmente insanas. E só no final do século XIX é que a Psicologia e a Psicanálise começaram a contribuir neste campo. Atualmente, no DSM-5 há a categoria "Transtorno do comportamento suicida", sendo o suicídio considerado como uma patologia, sem perspectiva psicossocial. Isso facilita o trabalho de psiquiatras, os quais podem intervir com medicação nesses casos, a qual não se mostra muito eficiente, segundo pesquisas.
O que é suicídio? De acordo com a OMS, o suicídio é o ato deliberado, intencional, de causar a morte a si mesmo, ou, em outras palavras, um ato iniciado e executado deliberadamente por uma pessoa que tem a clara noção (ou uma forte expectativa) de que dele pode resultar a morte, e cujo desfecho fatal é esperado. Para a fenomenologia, o suicídio é um processo que se inicia com considerações mais ou menos vagas sobre a morte e o morrer, que é a idealização suicida, essas considerações podem adquirir consistência e evoluir para a elaboração de um plano, o plano suicida, o qual pode culminar em um ato suicida, cujo desfecho pode ser fatal, o do suicídio em si, ou não, apenas uma tentativa de suicídio. Nesse processo do suicídio vários fatores influenciam, como genéticos, socioculturais, traços de personalidade, experiência de vida e história psiquiátrica.
Breve história do suicídio O suicídio é descrito em toda a história da humanidade e por diversas religiões, como o judaísmo, o hinduísmo, o budismo, o