estudante
Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista. O empirismo de Hume opõe-se ao racionalismo de Décartes.
Impressões e Ideias
Hume utiliza o termo ‘perceção’ para referir quaisquer conteúdos da mente. As perceções ocorrem quando o indivíduo observa, sente, recorda, imagina, e assim por diante. Para Hume, existem dois tipos básicos de perceções: as impressões e as ideias.
Diferença entre impressões e ideias
A diferença entre impressões e ideias é de grau e não de natureza dado que as ideias sendo cópias das impressões são também impressões (partilham a mesma natureza) só que menos vívidas e menos intensas. Em suma, a diferença entre ambas consiste no grau de força e de vivacidade com que incidem na mente.
Quer as impressões quer as ideias podem ser : simples e complexas;
Impressões simples: cor dos olhos
Impressão complexa: os olhos no seu todo
Ideia simples – ideia dos olhos
Ideia complexa: ideia de uma sereia/unicórnio
Questões de facto e Relações de ideias
Hume faz a distinção em dois géneros: as relações de ideias e as relações de facto.
Segundo Hume, tudo o que podemos conhecer refere-se a relações de ideias e questões de facto.
Questões de facto
A sua justificação encontra-se na experiência sensível;
Conhecimento à posteriori;
Verdades contingentes (ex.: A capital de França é Paris) - poderiam ter sido falsas; negá-las não implica contradição.
Exemplo: “Amanhã vai chover.” Este é um juízo cujo valor de