Estudante
Maquiavel
Nicolau Maquiavel cresceu em uma Itália de cenário conturbado, na qual a maior parte dos governantes não conseguiam se manter no poder por um período superior a dois meses. Não era de família aristocrática nem rica.
A natureza humana
Para ele, a natureza humana seria essencialmente má e os seres humanos querem obter os máximos ganhos a partir do menor esforço, apenas fazendo o bem quando forçados a isso Ele quer dizer que o governante não pode esperar o melhor dos homens ou que estes ajam segundo o que se espera deles Os homens são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante perigos, ávidos de lucros. O que mostra que o conflito e a anarquia são desdobramentos necessários dessas paixões e instintos malévolos.
Caos e Ordem
Maquiavel acredita também que o Estado precisa passar por ciclos de estabilidades e caos, mas a ordem precisa imperar. Ela deve ser construída pelos homens para se evitar o estado de guerra, mas ela não será definitiva. A ordem é necessária para a política, mas é através da desordem que a sociedade dá um passo à frente. No Estado após alcançar a ordem, a própria ameaça de desordem é muito importante para o seu crescimento.
A verdade efetiva das coisas Dando ênfase a verità effettuale - a verdade efetiva das coisas. Esta é a sua regra metodológica: ver e examinar a realidade tal como ela é. A substituição do "deve ser", que marcara a filosofia anterior, pelo reino do "ser", da realidade. De tal concepção Maquiavel versa que a política não trata-se de ordem natural ou vontade extraterrena, ao contrário, a ordem tem um imperativo: deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e a barbárie. Tenta uma indagação radical de uma nova articulação sobre o pensar e fazer política, pondo fim a idéia de uma ordem natural e eterna. A ordem seria produto produzido pelos homens para se evitar o estado da Barbárie do caos; uma ordem que necessita de constante