Estudante
Uma vertente direcionada para os estudos e o avanço tecnológico, e como estes aspetos influenciam o trabalho do enfermeiro e a qualidade de vida do doente. Importa também considerar o direcionamento da doação de órgãos e os padrões viver e morrer e saúde e doença nos tempos atuais.
Uma vertente direcionada para a reflexão sobre a problemática estudada.
É importante também considerar a cultura como grande influenciador, isto porque as práticas culturais estão presentes em todos os campos da vida social.
Os principais objetivos da reflexão sobre a morte cerebral e doação de órgãos são:
Demonstrar o como e o porquê das práticas culturais desempenharem um papel crucial na vida
Introduzir alguns conceitos centrais da análise, envolvidos num estudo cultural
Então propõe-se uma questão essencial: O que torna a morte cerebral e a doação de órgãos parte da nossa cultura?
Ao longo dos tempos a vida e a morte têm vindo a ser questionadas e pensadas nas mais diversas culturas. Ao questionar a morte, inevitavelmente questiona-se a vida.
É importante salientar que vários autores consideram que a morte cerebral não é a morte do individuo, pois nele existem elementos próprios de quem está vivo.
Vários autores salientam a importância da evolução do conceito de morte. Na Antiguidade a morta era algo previsível mas tinha a sua vertente misteriosa. O doente terminal tinha sempre uma morte considerada natural. A morte nesta época era algo próximo e familiar e menos temida, ao contrario do que se passa atualmente. Nos tempos que correm a morte é temida e muitas vezes evita-se falar nela. Conclui-se assim que a morte e as formas de morrer diferem de época para época.
Desde o séc. XX, com os avanços tecnológicos e considerando novas formas de pensar, a morte foi entendida como uma ‘’disfunção passível de ser evitada’’.
Sendo assim, hoje, o doente hospitalizado tem a certeza que vão fazer tudo para