Estudante

“Dois índios, um Brasil: dois Brasis, um índio”: Mito(s) de fundação.

Disciplina: Literatura Brasileira I
Docente: Leandro Pasini
Discente: Fernando do Nascimento Silva
R.A: 85796

São Paulo - 2014 “Brasil amado não porque seja minha pátria,
Pátria que eu amo porque é o ritmo do meu braço aventuroso,
O gosto dos meus descansos,
O balanço das minhas cantigas amores e danças.
Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito engraçada,
Porque é o meu sentimento pachorrento,
Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de dormir.”

(ANDRADE, 1987, p. 161-2).

São Paulo - 2014
“Dois índios, um Brasil: dois Brasis, um índio”: Mito(s) de fundação.

“Se me perguntarem o que é a minha pátria direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.

Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...”.
Vinicius de Moraes

Brasil: entre o romantismo e a nação – Dilemas indenitários.

Este trabalho, referente à conclusão da disciplina Literatura Brasileira I, tem como proposito discorrer sobre a ideia da formação de literatura brasileira e como isso se desenrola ao longo de sua própria epistemologia, ou seja, pretende-se discutir a ideia de um mito fundador, tanto do literário brasileiro, quanto a cultura brasileira, que se desenrola ao longo dos séculos e permeia ideários culturais. Para tal discussão, recorreremos a obras e movimentos que “consagrados” pela tradição são intitulados como fundadores de um fazer/ pensar literário genuinamente nacional. Como o caso da primeira fase do romantismo brasileiro 1. Na contramão a essas correntes que inauguram a literatura brasileira com o romantismo encontra-se alguns teóricos que postulam como uma possibilidade da primeira obra, do primeiro momento