estudante
Este espaço serve para provocar um interesse pelo filme, fica impossível expor toda a sua magistralidade em algumas linhas, mas não por isso vamos deixar de explorar no mínimo sua principal construção a vingança de Robert contra Vicente o suposto estuprador. O cientista que começa a usar pessoas como cobaias em seus experimentos, sequestra o rapaz que esteve acompanhando sua filha em um evento social, por meio de um confinamento que duraram seis anos, com o uso de cirurgias e transgenia transforma seu corpo numa imagem feminina. Em vários momentos chego a pensar na síndrome de Estocolmo, é quando o sequestrado conquista a simpatia do sequestrador, mas no filme não acontece, pelo contrario quando Vicente na tentativa frustrada de fuga passa a faca no próprio pescoço, estaria desistindo da escolha emposta para ele, a única fuga real é quando através da técnica da Yoga ele tenta adentrar em si mesmo.
Vicente vive um estado subjetivo Anti Estrutura, ou seja, psicologicamente a pessoa está no limite entre dois estados de existência, a transformação em “mutante” quando muda sua pele e sua estrutura genital, mas não mudando o seu Eu psicológico. A estrutura apresentada no filme expõe expectativas de gênero afrontando os papeis sociais e sexuais.