Estudante
Leandro Konder, O que é Dialética. 1ª edição 1981;
15ª edição. Editora Brasiliense S.A. R.
Na Grécia antiga a dialética era, a arte do diálogo, e aos poucos passou a ser a arte de, no diálogo, Aristóteles considerava Zênon de Eléia o fundador da dialética, outros consideravam Sócrates. Na concepção moderna a dialética significa que é o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação. A dialética sofreu varias mudanças e até lutou para que ganhasse seu próprio espaço, durante o
Renascimento conquistou o seu lugar. Conflitos políticos como a Revolução Francesa e as guerras napoleônicas obrigaram o povo a pensar sobre questões politicas, Kant percebeu que a consciência humana não se limita nas impressões do mundo exterior, mas que interfere na realidade, então se fixou naquilo que chamou de “razão pura” e que nela a contradição, já Hegel afirmava que a questão central da filosofia era a questão do ser. Hegel, e percebeu que o trabalho impulsiona o homem, que faz produzir a si mesmo, que nele pode ser compreendido o sujeito humano, possibilitou o homem a dominar certas energias da natureza, para ele a superação dialética é a negação de uma determinada realidade. Marx disse que Hegel não foi capaz de ver o lado negativo do trabalho. Pelo lado que o homem passou a valer pela venda de seu trabalho, em lugar de se realizar o ser humano se aliena nele, e que para haver uma
“desalienação”, teria que ter a luta de classes para promover a revolução socialista. Na dialética marxista, o conhecimento é totalizante, e a atividade humana é um processo de totalização, qualquer objeto que o homem possa perceber ou criar é parte de um todo. A totalidade tem nível mais abrangente e o menos abrangente. Na totalidade a suas contradições e mediações, para reconhecer quanto a sua realidade que esta articulada o pensamento dialético é obrigado a identificar