estudante
IMPLEMENTAÇÃO
Alceu G. Alves Filho
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Silvio R. I. Pires
CT - UNIMEP
Rosangela M. Vanalle
CT - UNIMEP
v.2, n.2, p. 173-180, ago.1995
Resumo
A literatura sobre as Prioridades Competitivas da Produção evoluiu significativamente nos últimos anos, mas apresenta ainda alguns pontos não consensuais, relacionados (1) à própria definição de quais dimensões devem ser consideradas e quais são seus elementos constitutivos, (2) `a existência de compatibilidades e/ou incompatibilidades entre elas e (3) à proposição de uma determinada seqüência lógica de prioridades a ser implementada pelas empresas. Discutimos neste trabalho essas questões, ainda de forma preliminar, considerando alguns modelos teóricos e pesquisas de campo apresentados na literatura e, ainda, duas pesquisas empíricas realizadas recentemente em empresas do estado de São Paulo. Os relatos e os levantamentos empíricos evidenciam que mesmo que se possa conceber uma seqüência genérica, a longo prazo, de Prioridades Competitivas, e mesmo que sepossam estabelecer níveis mínimos de desempenho para essas prioridades, numa determinada situação competitiva, a formulação da Estratégia de Produção irá requerer sempre a escolha e definição de qual ou quais devem ser as prioridades a curto e médio prazos, considerandose sempre a Estratégia Competitiva da empresa e a análise dos pontos fortes e fracos da
Produção.
Palavras-chave: estratégia de produção/manufatura, prioridades competitivas da produção/manufatura. 174
GESTÃO & PRODUÇÃO v.2, n.2, p. 173-180, ago. 1995
1. Introdução
A
teoria sobre Estratégia de Produção evoluiu significativamente nos últimos 25 anos, a partir de sua formulação inicial com o trabalho pioneiro de SKINNER (1969). Até então não se reconhecia a importância