Estudante
Renascença
Quando pensamos em Renascimento, nos remetemos a ideias artísticas e científicas. Podemos pensar em obras de artes, invenções e nomes como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Galileu Galilei, entre outros. E a contabilidade não foge disso. Como Ciência Contábil é um produto da Renascença, sendo a base para o desenvolvimento do capitalismo privado. Compreendida de maneira adequada, pode ser considerada uma arte liberal. Não há precisão para indicar quem inventou a contabilidade, porém o método das partidas dobradas surgiu progressivamente nos séculos XIII e XIV em diversos pontos comerciais no norte da Itália e, mais precisamente, em Gênova, um sistema completo de escrituração por partidas dobradas foi encontrado nos arquivos municipais, por volta do ano de 1340. O frei Francisco Irmão Luca Pacioli foi o primeiro codificador da contabilidade. Seu livro (Summa de arithmetica, geométrica, proportioni ET proportionalitá) era um tratado de matemática, mas com uma seção sobre o sistema de partidas dobradas, sendo o primeiro material publicado que falava sobre o assunto e que continha uma base usada atualmente, se considerado o lançamento há mais de 500 anos. Porém, são percebidas algumas mudanças da prática contábil atual e a que era feita nas cidades italianas. Até o século XVI, o principal objetivo da contabilidade era fornecer informações ao proprietário – geralmente único. E, consequentemente, era mantido sigilo e não havia pressão externa. Diferentemente de hoje, a contabilidade tem como um dos objetivos prover informações a diversos tipos de usuários (acionistas, credores, clientes, entre outros) com demonstrações que evidencie a situação financeira, econômica, produtiva e física da entidade. Há também a cobrança da sociedade por transparência das entidades e obrigatoriedade, por parte das entidades, em fornecer certas demonstrações. O conceito de entidade, naquele tempo, não era desenvolvido.