estudante
Resumo: Testemunhamos diariamente a multiplicação dos comportamentos agressivos entre a população infantil e infanto-juvenil acontecido com muita freqüência em um espaço que deveria ser templo de edificação do conhecimento e do futuro desses nossos jovens: a escola. Por se tratar de uma violência velada e com características próprias, o Bullying é uma prática difícil de ser notada e extirpada. Assim, o presente estudo objetiva alertar pais e educadores sobre a alta incidência da prática de bullying dentro das escolas, bem como o enorme prejuízo que o mesmo acarreta à formação psicológica, emocional e sócio-educacional dos envolvidos nesse tipo de violência. Nesse sentido, tem-se como pressuposto que quando bem informados e conscientes da importância de sua atuação frente ao problema, pais, alunos e profissionais da educação podem atuar na prevenção, diagnóstico e erradicação das práticas de bullying escolar. PALAVRAS-CHAVE: Bullying; Escola; Família, Violência; Respeito; Intolerância.
INTRODUÇÃO
Mais do que etapas na vida de um indivíduo, a infância e a adolescência são fases especiais no processo de evolução do homem, pois o conduzem à maturidade necessária no ciclo do desenvolvimento humano. Entretanto, poderá haver obstáculos que influenciarão nessa marcha rumo a uma vida adulta saudável, principalmente quando estes estão relacionados à construção da autoestima e à socialização.
Um exemplo desses empecilhos são os indesejáveis conflitos existentes dentro do universo escolar e que na maioria das vezes apresentam-se como “brincadeiras de criança”. Para Silva1 (2010, p.13) “As brincadeiras acontecem de forma natural e espontânea entre os alunos. Eles brincam, “zoam”, colocam apelidos uns nos outros, tiram “sarros” dos demais e de si mesmos, dão muitas risadas e se divertem”. Entretanto, quando somente alguns se divertem à custa de outros que sofrem, isso recebe outro nome: Bullying2 escolar.
O