Estudante
Para o Japão o éxito da operação foi motivo de regorzijo, o sucesso garantiu a tranquilidade necessária para fortificar suas bases na Ásia sabendo que agora a possibilidade de uma ofensiva americana despencara. Expandindo seus domínios num círculo de atuação que atingia até o norte da Austrália, o Japão acabava de solucionar aparentemente a médio prazo seu problema de abastecimento de petróleo.
O alto comando japonês na verdade podia se dar ao luxo de escolher folgadamente o próximo passo. Expandir mais os territórios na Ásia, rumar para o oriente médio para se unir a Alemanha e Itália ou partir para a ofensiva total contra os Estados Unidos?
Do outro lado após o susto inicial, os americanos tinham sérias decisões a tomar. Sabiam que uma ofensiva direta por parte do Japão dependeria exclusivamente de estratégia para ser vencida pois a tecnologia das forças japonesas era superior. No caso de uma Blitxkrieg, o estilo de guerra relâmpago tão utilizada pela Alemanha, sabiam que teriam poucas chances de resistir. Precisavam preparar terreno ganhar tempo e para utilizar sua maior vantagem, a abundância de recursos.
Logo ficou evidente para ambas as partes que uma batalha franca em pleno mar resultaria numa inevitável vitória para o Japão, mas os Estados Unidos contavam com inúmeras bases estratégicas espalhadas pelo Pacífico e modo a evitar através da observação, qualquer movimento japonês, e preparar técnicas de retirada ou emboscada.
Uma dessa bases despontava como o ponto crítico de toda a operação, a da ilha de Midway.
Midway