Estudante
Os princípios Fundamentais de Contabilidade originaram-se da necessidade do estabelecimento de um conjunto de conceitos, princípios e procedimentos que não somente fossem utilizados como elementos disciplinadores do comportamento do profissional no exercício da Contabilidade, seja para a escrituração dos fatos e transações, seja na elaboração de demonstrativos, mas que permitissem aos demais usuários fixar padrões de comparabilidade e credibilidade, em função do conhecimento dos critérios adotados na elaboração dessas demonstrações. Os princípios representam o núcleo central da própria Contabilidade, na sua condição de ciência social, sendo a ela inerentes. Os princípios constituem sempre as vigas-mestras de uma ciência, revestindo-se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstância. No caso de Contabilidade, presente seu objeto, seus Princípios Fundamentais de Contabilidade valem para todos os patrimônios, independentes das Entidades a que pertencem, as finalidades para as quais são usados, a forma jurídica da qual estão revestidos, sua localização, expressividade e quaisquer outros qualificativos, desde que gozem da condição de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes.
A obrigatoriedade de utilização dos princípios ocorre para todas as empresas constituídas: em sociedade por ações (S.A.) conhecidas como sociedade de capital e, também, pelas empresas de grande porte constituídas como sociedade de pessoas, por exemplo, as sociedades de capital limitado (Ltda.)
Os princípios formam a linha teórica básica que deve ser seguida enquanto que as convenções – também conhecidas como restrições aos princípios contábeis fundamentais - representam certos condicionamentos de aplicação, numa ou noutra situação prática.
Analisaremos, a seguir, o significado de tais princípios e convenções, procurando também verificar sua adequação às condições econômicas atuais.
1 Princípios de contabilidade
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