Estruturas e formas do planeta terra: a produção das formas da superfície terrestre
A ciência geológica chega ao final do século XX com todo um conjunto de teorias e interpretações que são sustentadas por pesquisas e dados obtidos de forma bastante sofisticada. Somaram-se duas abordagens:
Uma Geografia das formas da superfície terrestre
Depois de refletir sobre as forças e os tempos envolvidos na produção do relevo da Terra, vamos refletir as formas da superfície e sua distribuição geográfica. O relevo da Terra é uma interface entre a ação dos agentes internos (placas tectônicas) e dos agentes externos (erosão). Para se ter uma ideia mais aproximada da Geografia das formas da superfície terrestre, será necessária um pouco mais de atenção ao processo erosivo. A erosão se dá sobre a crosta terrestre, que é formada de rochas, e é realizada pelo trabalho das águas (pluviais, fluviais, mares e geleiras), do vento (atuação muito significativa em áreas áridas e semiáridas), da temperatura (por intermédio da dilatação e compressão das rochas) e pela influência das condições climáticas de um dado local em diferentes tempos.
O intemperismo físico resulta notadamente da influência climática, enquanto o intemperismo químico resulta da atuação e conjugação de diferentes elementos. No caso das áreas tropicais, a ação das chuvas aliada às altas temperaturas intensifica o processo de intemperismo químico. Em áreas áridas, a atuação eólica associada à aridez produz formas dinâmicas, como é o caso das dunas. A declividade do relevo amplia a ação da água como agente erosivo. A erosão não tem a mesma velocidade, isto é, não erode da mesma maneira rochas duras e rochas mais moles: rochas mais duras (normalmente em clima seco) têm erosão menos eficiente, mais lenta e rochas moles (em clima chuvoso), a erosão é mais rápida, mais eficiente.
Na superfície terrestre, encontram-se múltiplas combinações de várias situações climáticas com várias condições dos estratos rochosos que compõe