Estruturalismo
Estruturalismo linguístico
A linguística foi tratada como um acessório da literatura até 1960, no Brasil, quando foi reconhecida como disciplina autônoma. Sua importância se deu de tal forma que apenas uma década se passara e o estruturalismo já era a principal orientação em termos de estudo da linguagem. O termo “estruturalismo” foi originado por Cours de linguistique générale de Ferdinand de Saussure – que se tornou o marco inicial da linguística comtemporânea. Na europa Saussure foi importantíssimo para o estruturalismo, mas sua obra Cours de lisguistique générale não foi escrito por ele; O livro é composto por seus alunos da Universidade de Genebra, baseando-se nas aulas de Ferdinand, o que gerou enormes suspeitas acerca da confiabilidade deste.Isso influenciou uma busca pelo real pensamento de Saussure, gerando, assim, diversas obras sobre seus estudos que se aprofundaram de tal forma que até hoje estudos ainda são feitos em ordem de adquirirem forma – geralmente de maneira turva e difícil. Foi Starobinsky que iniciou diversos ensaios sobre os estudos de Saussure, descobrindo que suas ideias acerca dos textos em latim antigo e germânico que trouxeram um ponto de vista totalmente novo à poesia antiga e às noções de leitura. Um dos principais pontos desenvolvidos por Saussure foi a noção de valor – que refere-se a diferenciação língua x fala, forma x substância, noção de pertinência e noções de significado, significante e signo, seu argumento era diferente de todas as outras abordagens relacionadas à linguagem. As linguísticas estruturais se fizeram presentes em diversos trabalhos com suas características, ainda que muito diferentes uns dos outros. Em Praga houve uma escola que tentou conciliar os ensinamentos de Saussure com a linha de Karl Bühler; acreditavam que os elementos dos signos linguísticos seriam controlados pelo locutor, caracterizando, assim, língua e fala. Produziram bastante no ramo linguístico e investigaram as