Estrutura organizacional
A tendência natural das organizações é procurarem se desenvolver, conseqüentemente crescendo emtamanho e complexidade.Iniciam então um processo de diversificação de produtos, tecnologias e mesmo começam a explorar outrosmercados, tornando-se necessário, na maioria das vezes, promover uma adaptação na sua configuraçãoorganizacional.O foco desloca-se do uso eficiente dos recursos, ou seja, eficiência, para a eficácia. Assim, todos osrecursos e tarefas necessários à produção são agregados em unidades ou divisões, de acordo com oobjetivo principal: produtos, mercados ou clientes.Se ganha autonomia e responsabilidades para as decisões, mas sempre respeitando as diretrizes geraisestabelecidas pela alta administração.Obtém-se, portanto, uma descentralização das operações, mas conservando, ao mesmo tempo, acentralização do controle e da coordenação.Segundo Sobral & Peci (2008), a estrutura divisional destina-se a:
Organizações grandes e maduras, com linha de produtos ou serviços diversificada
Organizações com atuação em mercados muito diferentes uns dos outros, que exigem estratégiasde comercialização e marketing específicas;
Organizações com produtos ou serviços que demandam tecnologias diferenciadas de produção;
Organizações presentes em áreas geográficas distantes
Pontos fortes
•Adequada para ambientes instáveis, queexigem mudanças rápidas
•Permite foco no cliente, por mostrar compromisso com produtos e contato
•Permite alta coordenação intra-divisional
Ponto fraco
•Reduz ou minimiza a economia deescala em departamentos funcionais
•Reduz a coordenação inter-divisional
•Reduz ganhos de desenvolvimento decompetências e especialização técnica
Organização Funcional
É o tipo de estrutura organizacional que aplica o princípio funcional ou princípio da especialização por funções. Este tipo de estrutura é fundamentado no trabalho de Taylor sobre supervisão funcional, em que ele dividiu o processo de produção em dois níveis: estudos ou