Estrutura do ato moral

FILOSOFIA

ESTRUTURA DO ATO MORAL

Consciência Moral = Consciência crítica
No meio social, são impostas regras nas quais nos baseamos para sabermos o valor moral dos nossos atos, cabendo a sua consciência segui-las ou não, e a partir de sua escolha atribui-se esse valor que pode ser moral ou imoral.
Um ato moral tem dois aspectos, o normativo e o fatual.
O normativo consiste nas regras a ser seguidas
O fatual é a realização do ato humano que pode ser ou não seguindo as normas
A norma só tem sentido se criada para ser seguida e o fatual só é avaliado moralmente se houver as normas, por isso estão interligados.
Imoral = Não segue as normas sociais
Moral = segue as normas sociais
Amoral = não há normas que o denomine especificamente, é apenas fatual, um ato momentâneo que faz uma negação a moral.
Não moral = não é avaliado moralmente, como por exemplo uma critica a uma obra literária, o fator de avaliação é artístico e não moral
ATO VOLUNTÁRIO
É quando se faz de livre e espontânea vontade, quando o que determina é o que seu consciente pede, isso é o que difere do desejo que exige sua realização, e seguir o impulso do desejo leva a negação da moral e a dificuldade da vida em sociedade.
ATO RESPONSÁVEL
O ato moral deve ser um ato voluntário, mas com responsabilidade na escolha, pois o efeito é provocado na sociedade como um todo, e você terá que responder e assumir as consequências como suas.
O DEVER E A LIBERDADE
O comportamento moral, como vimos anteriormente, é livre e responsável, você escolhe o que vai fazer e observa qual efeito terá sobre a sociedade, e dependendo do resultado cria-se regras e o dever de cumpri-las, uma obrigatoriedade de cumprimento de normas que você mesmo criou, essas normas delimitam até onde seus atos devem ir, esse é o dever, mas nos dá a liberdade de infringi-las determinando assim o conceito de moral e imoral.
HETERONOMIA (hetero, “diferente”, e nomos, ‘lei”) Aceitação de lei que não é sua, obedecer a tradições