Estresse Ocupacional
O estresse ocupacional é o desequilíbrio entre as demandas existentes no trabalho e sua habilidade e/ou possibilidade para enfrentá-las. Os fatores desencadeadores do estresse ocupacional podem ser detectados. Esses problemas podem ser por medo de fracassar, cansaço físico e emocional, por apoio inadequado das pessoas que o cercam, sensação de ser mal interpretado ou não apreciado, orientação ou gerenciamento inadequado de seus superiores. E igualmente por ambientes de trabalho altamente competitivos, não reconhecimento do trabalho executado ou falta de compreensão clara de como conduzir-se no ambiente. A jornada longa ou atividades estafantes, apreensão em relação a aumentos de salários ou promoções, receio de ser demitido, desinformação ou ansiedade quanto à avaliação do desempenho, insegurança e mudanças imprevistas, entre outros. A resposta ao estresse é individual e se houver persistência do estímulo estressor, o organismo entra em uma fase de esgotamento. Importante entender que o estresse é um mecanismo normal, necessário e benéfico ao organismo para o ser humano ficar mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de dificuldade. A resposta ao estresse é individual e se houver persistência do estímulo estressor, o organismo entra em uma fase de esgotamento.
Síndrome do Burnout
Essa síndrome é a consequência mais grave do estresse. Também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional, tem atingido um número cada vez maior de pessoas. Caracteriza-se por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
Fisiopatologia do estresse
O organismo, ao receber um estímulo, desencadeia uma resposta, como o preparo para fuga ou reação de enfrentamento da situação geradora do mesmo e, de acordo com a vulnerabilidade individual e abrangendo a esfera físico-psico-social, leva a alterações