coleta sanguinea
O conhecimento teórico das técnicas de coleta de sangue pode ser obtido em cursos teórico-científico. Porém, os conhecimentos práticos sobre coleta e as reações que poderão ocorrer durante este procedimento são adquiridos, geralmente, através de experiências pessoais ou de informações prestadas por outros profissionais.
A coleta da amostra é parte fundamental na determinação de uma variável analítica, pois, sendo o único contato entre o paciente e o laboratório, a não observância da correta preparação deste paciente, conduzirá a erros significativos.
O controle de qualidade no laboratório clínico tem seu início antes da coleta da amostra. A exatidão da análise começa a ser obtida através da obtenção adequada da amostra, da utilização de material apropriado e do respeito às variáveis pertinentes à coleta. Uma vez que a amostra é obtida e enviada ao laboratório os erros podem originar-se durante o período anterior à análise.
A maior parte das análises é realizada no soro pois pressupõe-se que a distribuição entre fração celular e extracelular da maioria dos componentes é aproximadamente a mesma. Isto geralmente é válido e, quando tal não acontece, deve-se verificar os efeitos da hemólise sobre a concentração.
Para fazer o procedimento da coleta sanguinea devemos entender mais sobre o sangue é constituído de duas frações combinadas, na proporção de 55% de plasma e 45% de células.
Plasma: contém 91,5% de água que serve de solvente das substâncias orgânicas e minerais e ainda de veículo para as células, moléculas e íons.
Porção celular: glóbulos vermelhos (hemácias, hemátias, ou eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas ou trombócitos.
Formação do sangue: o plasma é formado a partir da ingestão de água, alimentos e da