ESTRESSE OCUPACIONAL E SÍNDROME DE BURNOUT
1. ESTRESSE OCUPACIONAL O estudo do estresse ocupacional teve início na década de 70. Entende-se que o individuo percebe seu ambiente de trabalho como ameaçador e isso interfere em suas relações interpessoais, podendo prejudicar sua saúde física e emocional. Segundo Reinhold (1985) o estresse ocupacional é um estado desagradável, decorrente de aspectos do trabalho que o indivíduo considera ameaçador à sua auto-estima e ao seu bem estar. Alguns fatores podem contribuir para o desencadeamento do estresse ocupacional como a pressão da competição, encurtamento do ciclo produtivo, necessidade de inovações tecnológicas, acúmulo de exigências que levam a situações estressantes, jornadas longas de trabalho, falta de estímulo e apoio, mudanças imprevistas, conflitos diários, etc. Estresse não é uma doença, porém, é um elemento que predispõe ao surgimento de diferentes formas de adoecimento. Sintomas: dores lombares, insônia, dificuldades de concentração, agressividade, dores de cabeça, irritabilidade, passividade, ansiedade, dificuldade na tomada de decisão, depressão, extremo cansaço, perda de memória, perturbação, etc. Ressalta-se que cada indivíduo age de uma determinada maneira, pois, trata-se de um fenômeno subjetivo, relacionando compreensão individual às exigências do ambiente do trabalho e o processo de enfrentamento.
2. SÍNDROME DE BURNOUT A síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional é uma resposta a estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho. Típica de contexto de relações sociais complexas. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Código Z73.0. Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas, desgastantes. Manifesta-se especialmente em pessoas cuja profissão exige