Estresse no trabalho
Oliveria
M.sc. Sergio da Costa Nunes
Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo verificar os níveis de estresse dos líderes e gestores de uma empresa de médio porte de Canoas/RS, além de identificar os principais agentes estressores atuantes na organização e propor alternativas que visem minimizar os efeitos do estresse no ambiente organizacional. Caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa, de caráter descritivo exploratório, por estudar as características de um grupo. Utilizou-se a Escala de Estresse no Trabalho (EET), validada por Tamayo e Paschoal (2004) para coleta de dados, em uma amostra de 20 participantes; envolvendo 100% dos líderes e gestores do quadro funcional da empresa. Os dados coletados foram analisados estatisticamente, com análise univariada de freqüência e percentual, cálculos de média e desvio-padrão, no programa SPSS 10.0. Através da análise da escala de estresse no trabalho, composta de 23 afirmativas, verificou-se a incidência de estresse em nível médio na organização.
Identificou-se, também, que a empresa possui um ambiente organizacional favorável ao desenvolvimento de programas redução do estresse e melhoria da qualidade de vida no trabalho.
Palavras-chave: estresse, gestores, gestão de pessoas.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, as organizações vivem períodos de avanço tecnológico e competitivo, inerentes ao mundo globalizado, diferenciando-se através do seu capital intelectual. As mudanças nos cenários organizacionais provocam uma sobrecarga física e mental nas pessoas e as exigências e tensões atingem, principalmente, os níveis gerenciais. As pressões para resultados e os desgastes emocionais que os gestores enfrentam no ambiente profissional, tornam esses profissionais vulneráveis às doenças ocupacionais, principalmente o estresse.
Da mesma forma que a dor é um sinal