Estratégias genéricas

A ESTRATÉGIA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO: UM ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS GENÉRICAS ADOTADAS PELA NOSSA CLÍNICA

Ana Beatriz de Medeiros Régis
Elaine Maely Cunha de Lima
Jonir Oaiana Crisanto da Cunha
Kétura Marrary Dos Santos Costa
Thalita Angélica Lima Marques

RESUMO
As mudanças no cenário mundial afetam as organizações e todos os seus componentes (PEDREBON; SOUZA, 2000). Dessa forma, as empresas devem ser flexíveis de modo que reajam com rapidez às mudanças competitivas e de mercado, sendo capazes de superar os concorrentes, e de estabelecer uma diferença preservável (PORTER, 1999). “É exatamente para isso que existe a estratégia” (HENDERSON, 1998, p. 5). Nesse contexto, as estratégias genéricas surgem como um meio de se obter e sustentar uma vantagem competitiva. Elas são básicas, primárias, e amplas, e devem ser elaboradas de acordo com as circunstâncias de cada empresa, tornando-se assim únicas e específicas, apropriadas a cada caso (TOLEDO et al., 2007). Dessa forma, o presente artigo tem o objetivo de analisar como a empresa Nossa Clínica implementa as estratégias genéricas, e é caracterizado como estudo de caso teórico-empírico, se tratando de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. Para tanto, os dados necessários foram obtidos mediante entrevista semiestruturada realizada com uma das proprietárias e diretoras da empresa – a Sra. Fábia Lúcia – escolhida por critério de conveniência. Para isso, os dados coletados foram avaliados mediante interpretação e análise do discurso, através dos quais foi possível observar que, mesmo sem demonstrar conhecimento técnico sobre o conceito de estratégias genéricas, a empresa faz uso desse recurso manifestado pela preocupação em ser um diferencial para o mercado, prezando, principalmente, pela qualidade na prestação de serviços. O artigo está organizado em cinco seções: introdução, referencial teórico, procedimentos metodológicos, análise dos resultados e considerações finais.

1 INTRODUÇÃO

A mudança