Estratégia saúde da família
Criado em 1994, o Programa Saúde da Família surgiu como um meio de aplicar e organizar os princípios e diretrizes do SUS no que diz respeito à Atenção Primária à Saúde, tais como regionalização, universalidade, participação social, resolutividade, dentre outros. Em 2006, o PSF passou a ser chamado de ESF – Estratégia Saúde da Família, visto que esta nomenclatura mostrava-se mais condizente com suas práticas e objetivos. De modo geral, toda ESF atua em um território delimitado, fazendo o diagnóstico sanitário, epidemiológico e de saúde da população de forma a conhecer as necessidades e, ao mesmo tempo, ir construindo vínculos com os usuários da região. Assim, é comum dizer que ela constitui a “porta de entrada” para o Sistema Único de Saúde.
É importante ressaltar que recomenda-se um número máximo de 4000 habitantes para cada equipe multiprofissional estabelecida, sendo a média ideal de 3000 habitantes. A respeito desta equipe multiprofissional, compreende, no mínimo, um enfermeiro, um médico, um dentista, agentes comunitários de saúde (ACS), além de contar com auxiliares e técnicos em enfermagem. Além das responsabilidades gerais da equipe, as quais congregam a identificação e mapeamento do território de atuação, bem como a execução de atividades que visem à manutenção e promoção da saúde e o atendimento universal e resolutivo na medida das possibilidades da equipe, tem-se também as atribuições específicas de cada cargo, as quais são explicitadas na Portaria 648/GM de 28 de março de 2006. Dentre essas atribuições específicas, vale ressaltar o papel do enfermeiro no que toca ao gerenciamento e coordenação da equipe de ACS e insumos necessários para o adequado funcionamento da USF, recordando, porém, o intenso em trabalho em equipe, muito presente no discurso e prática dos profissionais envolvidos, visando o bem comum. Ainda em relação às atribuições comuns a todos os profissionais, é importante evidenciar a