Estratégia organizacional
Pensar nas empresas como organizações muito bem planejadas e organizadas nos faz vê-las como um relógio, uma máquina na qual as pessoas são contratadas para operá-la e devem comportar-se de maneira pré-determinada. A máquina organizacional possui metas e objetivos e deve ser rígida o suficiente em suas tarefas e atividades.
Nas organizações mecanizadas, cada ação é predeterminada de maneira minuciosa, mesmo que o negócio seja um seviço, que é necessária interação com outras pessoas. Quando falamos sobre a organização, pensamos em uma sequência de tarefas que ocorrem em uma ordem predeterminada de maneira previsível, eficiente e rotineira.
O uso das máquinas transformou radicalmente a maneira de pensar as organizações. A Revolução Industrial trouxe uma crescente tendência de burocratização e rotineirização dos processos produtivos, possibilitando um grande aumento da produtividade e da capacidade de produção. Mas apesar desse grande marco, a natureza instrumental das organizações já era evidente desde as práticas das primeira organizações que conhecemos como a construção das pirâmides, impérios e grandes organizações militares. Um dos precursores na teoria da mecanização foi Max Weber. Segundo o autor, a forma burocrática das organizações rotiniza o processo de administração da mesma forma que a máquina rotiniza a produção. A organização burocrática enfatiza a velocidade, a clareza, a regularidade, confiabilidade e a precisão dos processos produtivos. Uma grande preocupação do autor era as consequências sociais causadas pela proliferação da mecanização organizacional, o aprisionamento das pessoas no modo mecânico de pensar impactando o lado humano da sociedade e minando o potencial de formas de organização mais democráticas. Certas empresas, devido à natureza da sua operação, acrescentam grandes vantagens em adotar um funcionamento burocrático, principalmente quando o ambiente é estável e