Estratégia competitividade lojas renner
1.1 Introdução
CAPÍTULO I
Com uma quantidade considerável de empresas, porém poucas que se configuram como lojas de departamentos a nível nacional, este setor tem andado na contramão do varejo brasileiro. Contudo apresenta algumas companhias que detém crescimento enquanto que outras saíram do mercado.
Este trabalho pretende analisar detalhadamente as peculiaridades que permeiam a concorrência neste setor.
1.2 Problemática
Até alcançar a estabilidade monetária, advinda do plano real, a economia brasileira conviveu, em grande parte dos anos 90 com uma inflação que não baixava dos dois dígitos. Após julho de 94 alcançou-se a estabilidade monetária e a inflação passou a não corroer nossa moeda como antes. Obteve-se um aumento do poder de compra. A taxa de câmbio proporcionou um aumento das importações e, em contrapartida, queda das exportações. O PIB cresceu constantemente, embora a taxas modestas, e mantêm-se em crescimento até 2004.
O atual governo tem utilizado as taxas de câmbio e de juros, SELIC no caso, como instrumento de controle da inflação, que é uma das metas do governo para garantir a estabilidade monetária. O que em grande parte tem freado os investimentos em produção, geração de empregos e consumo. Fatores estes que desagradam, e muito, grande parte do setor produtivo e de serviços.
O comércio, em particular o varejo, tem sofrido com essa conjuntura econômica. Além de estar sendo pressionado pelo aumento do custo tributário e de tarifas, sofre também com a diminuição da renda da população nos últimos anos. O período de 1994 a 1999 foi de euforia para o setor, devido a elevação do poder aquisitivo dos consumidores. No entanto, a partir do ano 2000, houve uma redução real na renda da população.
Um dos setores do varejo que mais sofre com esta queda no poder aquisitivo é o de lojas de departamentos. Segundo a PAC ( pesquisa anual do comércio do IBGE ) a participação das lojas de departamentos na receita do varejo encolheu nos últimos