Estrategias da unilever
- Transformação organizacional
Para uma empresa que tem a inovação e a mudança no seu DNA e, também desde suas origens, compreendeu a importância do foco nas pessoas – consumidores e colaboradores – o ambiente descrito apontava para a necessidade de algo mais do que uma evolução. Sugeria uma mudança descontínua, aquela em que se rompe radicalmente com o status quo e pula-se para um novo patamar, a partir do qual se reinicia a evolução. As decisões que a Unilever tomou a partir de 2000 envolveram a missão empresarial, a gestão do seu complexo de marcas e a estrutura corporativa
- Inovação
A Unilever se dedica a construir grandes marcas que ajudem as pessoas a sentir-se bem, parecer bem e tirar mais da vida. E, na verdade, muitas marcas da Unilever já cumprem essa promessa. Em outras palavras, mesmo admitindo alguma perda para a identidade das marcas, tão importante para ligar emocionalmente o consumidor, ela deve ser mais do que compensada pelo reconhecimento da responsabilidade social que a marca corporativa representa. O endosso da marca corporativa explicita o “pacto” da corporação com o consumidor que, na vastíssima maioria dos casos, não sabe qual é a empresa responsável pela marca de produto que compra, escrita em letra miúda no verso da embalagem.
- Marcas
A estratégia adotada esta na marca corporativa.
A racionalização do complexo de marcas
A primeira decisão foi a de simplificar e racionalizar o complexo de marcas do Grupo, reduzindo-o em 75% para cerca de 400. Esse corajoso passo foi tomado sob a liderança de Niall FitzGerald, então Chairman da Unilever PLC, e de Antony Burgmans, então Chairman da Unilever NV. Ter sido esse o primeiro passo da transformação faz sentido. A re-estruturação precisaria levar em conta as categorias de produto e as marcas que o Grupo optasse por continuar a produzir e comercializar. Naquele cenário de intensa competição em que o mundo globalizado se transformara, a gestão de marcas