Estrada União Industria
Seguindo os passos do Imperador
Em 1841, o major engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler foi encarregado pelo Imperador, D. Pedro II, de construir um melhor caminho de Porto da Estrela, no Rio de Janeiro a Petrópolis, onde a família imperial costumava passar temporadas na Fazenda Córrego Seco, atual Petrópolis. A estrada era o principal elo de ligação para chegar às Minas Gerais e tinha grande importância e econômica. Surgia, assim, a estrada Normal da Serra da Estrela, que pode ser percorrida até hoje. Naquela época, era preciso seguir de barco até Porto Mauá, depois por estrada precária até Raiz da Serra e, então, ir pela nova estrada, num percurso de 14 km até Petrópolis. Em 1854, era inaugurada a primeira estrada de ferro brasileira, Porto Mauá à Raíz da Serra, por iniciativa de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, reduzindo o tempo de viagem em quatro horas, percorrendo em apenas 23 minutos o trecho. Portanto, a viagem a Petrópolis começava por via marítima, até Porto Mauá, depois por trem até Raiz da Serra e seguia por diligência, na estrada Normal da Serra da Estrela.
A Estrada União e Indústria
Em 1854, o Comendador Mariano Procópio Ferreira Lage recebeu a concessão, por 50 anos, para a construção de custeio de uma estrada que, partindo de Petrópolis, se dirigisse à margem do Paraíba. Nascia assim, a estrada União e Indústria, cujo nome é o mesmo da empresa que havia sido criada e cuja receita provinha da cobrança de pedágio por mercadoria, mais precisamente por burro carregado.
Os trabalhos tiveram início em 12 de abril de 1856 e a placa, que registrava a presença do Imperador D. Pedro II e Família Imperial, ainda pode ser vista no início da atual Av. Barão do Rio Branco. O primeiro trecho pronto ligava Vila Teresa a Pedro do Rio, numa extensão de 30,865 metros era inaugurado em 18 de abril de 1858. Dois anos depois, de Pedro do Rio a Posse, numa extensão de 13 km. Finalmente, em 23 de junho de 1861, D. Pedro II,