Estoques
Os estoques estão diretamente relacionados com a atividade de vendas. Isso porque o nível de estoque é controlado em função da expectativa de vendas para determinado período. Quando ocorre uma grande expectativa de vendas o gestor do estoque deve programar maior quantidade de itens no seu armazém para suprir a demanda esperada; em contrapartida, quando a previsão de vendas aponta baixo volume negociado o estoque deve acompanhar tal predição, diminuindo suas quantidades para não gerar maiores custos (LAS CASAS, 2004b). Alguns varejistas, entretanto, não conseguem manter um sincronismo entre a sua previsão de vendas e o seu estoque e acabam, segundo Coughlan et al (2002), mantendo elevados estoques em seus armazéns para evitar faltas no varejo. Las Casas (2004b) discorre que um dos principais indicadores de desempenho no varejo é o giro de estoques. Quanto mais o estoque gira melhor, pois o custo de aquisição é “assumido” pelos clientes, visto que, em determinados casos, o varejista recebe dos seus clientes antes de pagar aos fornecedores. Tal índice demonstra a sua liquidez do estoque e é dado pela seguinte fórmula:
O maior controle dos estoques se dá quando são utilizados parâmetros para estabelecer níveis de reposição de produtos. Em grande parte das políticas de ressuprimento os varejistas são os responsáveis pelo controle dos estoques, entretanto, como já demonstrado, uma tendência para controle de estoque que já é utilizado por várias empresas é o VMI (Vendor Management Inventory – Estoque Gerenciado pelo Vendedor), onde é o fornecedor que mantém controle sobre os níveis de estoque dos varejistas e dispara, de forma automática ou não, as ordens de ressuprimento (TAYLOR, 2005).
2.4 Centros de Distribuição
Os Centros de Distribuição são importantes equipamentos logísticos utilizados pelos varejistas pois permitem um maior controle dos estoques, da distribuição e do nível de serviço nas lojas. Las Casas (2004a) afirma que a centralização da