Estoque gerenciado pelo fornecedor
V.M.I. – Vendor Managed Inventory
Independente do tamanho, do tipo de indústria e da localização geográfica, a maioria das empresas nos últimos tempos tem enfrentado significativos desafios voltados para sua cadeia de suprimentos, como a diminuição da margem de lucro, redução na retenção de clientes, aumento da competição global e o aumento na velocidade da cadeia de suprimentos.
Em contrapartida, as incertezas e o risco do mercado, onde os resultados acontecem abaixo do planejado ou abaixo do potencial, tornam estes fatores de mercado um obstáculo enorme na cadeia de suprimentos.
Segundo Barbeiro (2005), o desafio do serviço ao cliente é hoje comum à maioria dos setores industriais. Os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes, sendo o fator serviço fundamental na escolha dos fornecedores.
Utilizar-se de estoques para garantir o nível de serviço torna-se cada vez mais caro, devido à diversificação dos produtos, ao curto ciclo de vida e às incertezas sobre a demanda. Neste contexto competitivo, a maioria das empresas está sendo forçada a repensar o próprio processo de planejamento.
Conforme citado por Guarniere et al (2006), o SCM (supply chain management) que muitos acreditam ser uma extensão da logística empresarial, mas que na verdade é mais abrangente, pois além de necessitar da gerencia logística para administrar o fluxo de bens, serviços e informações do ponto de origem (fornecedores) até o ponto destino (consumidor final), envolve também os processos dos fornecedores da empresa visando maior integração das atividades de ambos e o desenvolvimento de parcerias que permitem agregar maior valor ao produto final.
Vollmann (1996) citado por Filho et al (2007), menciona que o objetivo central na gestão da cadeia de suprimentos é maximizar a integração entre os agentes da cadeia, tornando realidade as potenciais sinergias entre estes membros, com vistas a atender o consumidor final mais eficientemente, tanto