Estocolmo 72

2458 palavras 10 páginas
A delegação brasileira, a princípio cética a respeito, depois assinou sem reserva a Declaração de Estocolmo. Em conseqüência, Henrique Brandão Cavalcanti, Secretário Geral do Ministério do Interior e membro da delegação brasileira, ao retornar ao Brasil, promoveu a elaboração do decreto que instituiu em 1973 a Secretaria Especial do Meio Ambiente. Esta iniciou as suas atividades em 14 de janeiro de 1974. Nos anos que se seguiram, a teoria do Brasil país sitiado foi aos poucos perdendo a sua força e importância. A Conferência Rio92 praticamente a sepultou. Hoje, com a globalização da economia, surgem boas perspectivas, mas também novos perigos e desafios. A luta pela defesa do meio ambiente não terá fim enquanto existir este planeta. Os Estados Unidos da América foi o primeiro a se dispor a reduzir a poluição na natureza. Decidiram reduzir por um tempo as atividades industriais. O país contou com a liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Neste instituto foram feitos estudos sobre as condições da natureza, denominado “desenvolvimento zero”. Países subdesenvolvidos não aprovaram as decisões de reduzir as atividades industriais, pelo fato de terem a base econômica focada na industrialização. Surgiu então, o “Desenvolvimento a qualquer custo” defendido pelas nações subdesenvolvidas. * O Homem da Mala de Estocolmo
José Correia da Cunha e a Gênese da Política de Ambiente em Portugal (1969-1974)

As histórias nunca antes contadas dos primeiros anos da política de ambiente em Portugal.

Uma carta com mais de 40 anos fez nascer a história da política ambiental portuguesa. Contá-la é contar como um país colonialista quebrou o isolamento internacional, como um grupo de homens escreveu o primeiro relatório do estado do Ambiente em semanas, mas acima de tudo como o primeiro estadista ambiental português, José Correia da Cunha, previu o país que temos hoje, com quase meio século de distância. As suas palavras são o fio condutor deste livro: a

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