estiagem
Como se pretende manter o projeto ativo após a sua implementação e conclusão da primeira fase- Marcos José
Nordeste: Continuidade das ações emergenciais.
No mês de agosto de 2014 – final do ciclo climático e de levantamento de safras agrícolas pelo calendário da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – as chuvas foram abaixo dos níveis normais pelo terceiro ano consecutivo na região Nordeste. Esse cenário trouxe perdas para a produção agrícola e pecuária, para a geração de energia elétrica e para o abastecimento de água no meio rural e urbano. Os prejuízos se estenderam para todos os ramos da atividade humana. Levantamentos de safras realizados por aquela Companhia registram queda na área plantada, na produção e na produtividade, havendo, contudo, uma recuperação parcial desses indicadores com relação aos dois anos anteriores, ainda assimabaixo dos valores obtidos no ano de 2011. Na pecuária, o IBGE registra queda no efetivo bovino, na produção de leite e no número de vacas ordenhadas. Há também perdas na produção de mandioca, de cana de açúcar, de uva, de banana, de melancia entre outros produtos. Essas perdas geraram endividamento e inadimplência aos produtores rurais. Além disso, com a falta de produtos, o Nordeste passa a importar mais alimentos de outras regiões. Nos anos de precipitação pluviométrica normal, no mês de agosto, os reservatórios chegam a ficar com alto nível de reserva de água, o que garante segurança hídrica até próxima estação de chuvas. No mês em curso, a falta de água é assunto dominante das preocupações dos órgãos públicos e da iniciativa privada que agem, a fim de que os efeitos da longa estiagem sejam diminuídos e que os baixos níveis dos reservatórios sejam suficientes para chegar à próxima estação das águas. Diante desse quadro, os governos federal, estaduais e municipais têm atuado em várias frentes para reduzir os efeitos da estiagem no Semiárido nordestino e região norte de Minas Gerais. Para isso,