estetica
A ideia principal da Arte Moderna foi a criatividade. O verdadeiro artista moderno estava prestes a efectuar uma ruptura radical com o passado. Ao destruir o passado e começar do zero a tradição artística e, assim, dar um novo começo a um novo futuro. Proibir as tradições, acabar com as convenções, destruir a velha arte e erradicar os valores obsoletos foram alguns dos slogans da época.
O artista deveria encarnar o “niilismo activo” do nada (nothingness) que formava o todo.
Um artista só podia provar que era genuinamente criativo só mostrando o quão longe chegaram na destruição e redução da imagem tradicional, o quão iconoclasta e radical era o seu trabalho.
Contudo, para reconhecer alguma imagem como verdadeiramente iconoclasta teria de ser comparada com as imagens tradicionais e com os ícones do passado. Assim, o reconhecimento do iconoclasta, do criativo e do novo requere, por isso, uma comparação constante com o tradicional e velho.
No ensaio de Walter Benjamin, a obra de arte na era da reprodução mecânica tornou-se muito influente durante estas décadas pós-modernistas e isso aconteceu porque, para Benjamin, a reprodução mecânica – e não a criação do novo – constituíram a modernidade. Como é perfeitamente conhecido, no seu ensaio, Benjamin introduziu o conceito de “aura” para descrever a diferença entre o original e a cópia das condições de uma reprodução técnica perfeita. Desde então, o conceito ganhou uma trajectória filosófica impressionante, maioritariamente como resultado da