Esteriótipo - Loira burra
Conceito infundado sobre um determinado grupo social, atribuindo a todos os seres desse grupo uma característica, frequentemente depreciativa; modelo irrefletido, imagem preconcebida e sem fundamento.
O Estereótipo também é muito usado em Humorismo como manifestação de racismo, xenofobia, machismo, misandria, intolerância religiosa e homofobia. É muito mais aceito quando manifestado desta forma, possuindo salvo-conduto e presunção de inocência para atingir seu objetivo.
Loira Burra
A loira burra ou loura burra é um estereótipo feminino, caracterizado por uma mulher jovem e atraente, de cabelos loiros, que tem grande beleza física, mas "peca" por ser exageradamente ignorante e ter pouca cultura geral.
Algumas atrizes loiras, como Marilyn Monroe, Judy Holliday, Jayne Mansfield, Goldie Hawn, entre outras, reforçaram o estereótipo através de papéis que interpretaram no cinema e na televisão. No Brasil, o estereótipo foi popularizado pela música "Lôra búrra", de Gabriel o Pensador;2 no entanto, Gabriel disse que não se referia às loiras, mas a "um determinado tipo de garota sem personalidade" e que escolheu o loiro, por ser um tendência as mulheres pintarem seus cabelos dessa cor.
Origem do estereotipo
O poeta Propércio criticou severamente as mulheres que alteravam a cor de seus cabelos no século I a.C., dizia-se, na época, que clareavam seus cabelos para imitar as gaulesas e germânicas, mulheres de povos bárbaros, considerados estúpidos.
“ Muitos males cercam a jovem que estupidamente pinta seu cabelo com uma falsa cor. -Propércio, século I a.C. ”
A Encyclopedia of Hair afirma que o mito vem da biologia: "Fios louros são comuns em crianças e tendem a escurecer quando