Esterilizaçao
CCIH/HUCFF/UFRJ
Agosto 2013
ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS EM UNIDADES HOSPITALARES
I – INTRODUÇÃO
Esterilização é o processo que se utiliza de agentes químicos ou físicos para destruir todas as formas de vida microbiana. Convencionalmente considera-se um artigo estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos que os contamina é menor do que 1: 1.000.000. Esse critério é o principio básico dos testes biológicos usualmente utilizados para controlar o processo de esterilização. É preciso que se saiba que a definição dos processos de esterilização inclui parâmetros para esterilização previamente definidos em condições laboratoriais. Um destes parâmetros é a carga microbiana
(“bioburden”), que é o termo utilizado para denominar a quantidade de microrganismos presente no objeto a ser esterilizado. Todos os processos de esterilização, a nível hospitalar, baseiam-se em bioburden de 106 esporos por campo. Por exemplo, para as mesmas condições de esterilização o fator de segurança diminui de 10 –2 (1:100) se o bioburden aumentar de 106 para 107. A limpeza prévia é o principal fator que reduz a carga bacteriana dos artigos, podendo reduzir até 04 log de organismos contaminantes. Portanto, quanto mais limpo estiver um artigo, menor as chances de haver falhas na esterilização. A sobrevivência de microrganismos ao processo de esterilização pode decorrer de falhas humanas e mecânicas. As principais falhas humanas, além da limpeza deficiente, são emprego de invólucros inadequados, confecção de pacotes demasiadamente grandes, posicionamento incorreto na câmara de esterilização, tempo de exposição insuficiente ao agente esterilizante, entre outras. Apenas o teste biológico negativo não garante a esterilidade dos artigos.
II – ESTRUTURA FUNCIONAL E ORGANIZACIONAL DA CENTRAL DE MATERIAL E
ESTERILIZAÇÃO (CME)
A CME deve estar localizada próxima aos serviços que supre, em local distante da circulação