Estações espaciais
Estações espaciais são grandes satélites colocados em órbita, que permanecem no espaço por muitos anos. Equipes de astronautas se revezam vivendo e trabalhando nas estações espaciais. O tempo normal de estadia é de algumas semanas a alguns meses, mas algumas tripulações já ficaram por um ano.
As estações espaciais sempre foram um grande sonho da humanidade, desde antes do início da corrida espacial.
Ainda antes do lançamento do Sputnik 1, em 4 de outubro de 1957, já havia ideias e mesmo projetos, como o deVon Braun, datado de 1952.
Diagrama da estação espacial de Von Braun (1952).
A estação seria composta por módulos, montada em órbita, teria um diâmetro de 75 metros e giraria em torno do eixo da circunferência, de modo a criar uma gravidade artificial, o que permitiria a presença humana por longos períodos.
Obviamente, já no início dos anos 60, havia projetos muito consistentes sobre o uso de estações espaciais na militarização do espaço sideral.
No entanto, apenas em 19 de abril de 1971 o sonho se concretizou, com o lançamento da estação espacial soviética Salyut 1, que foi seguida por vários outros modelos da série Salyut e muitos satélites Kosmos, que acoplavam com as estações. Todas as estações Salyut (exceto a Salyut 2) foram visitadas e ocupadas por tripulações humanas, a bordo de naves Soyuz até o ano de 1985; as estações Salyut foram substituídas pela Mir (lançada em 20 de fevereiro de 1986 e tirada de órbita em 23 de março de 2001), a primeira estação espacial ocupada em caráter permanente por tripulações humanas.
Também os norte-americanos lançaram a sua estação espacial, o Skylab, em 14 de maio de 1973. Esta estação recebeu apenas três tripulações e permaneceu ocupada por 171 dias durante os seis anos que permaneceu em órbita, no entanto, a sua contribuição foi decisiva para o conhecimento das reações humanas a períodos prolongados de ausência de gravidade.
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