Estatística
A Estatística é conhecida, por muitas pessoas, como uma ferramenta meramente descritiva, ou seja, descreve dados por meio de percentagens, taxas, proporções, gráficos e tabelas. Apesar da Estatística cumprir, também, este papel de resumir as informações, seu potencial de uso é muito mais amplo. Para entender o uso da Estatística como ferramenta de apoio à tomada de decisões, temos que entender o conceito de Estatística Inferencial e sua diferença para a Estatística Descritiva.Estatística Descritiva (Dedutiva)1
O objetivo da Estatística Descritiva é resumir as principais características em um conjunto de dados fazendo uso de tabelas, gráficos e resumos numéricos. Descrever os dados pode ser comparado ao ato de tirar uma fotografia da realidade. Caso a câmera fotográfica utilizada não seja adequada, ou esteja sem foco, o resultado, no caso a foto, pode sair distorcido. Portanto, quem faz uso da estatística deve ter extremo cuidado em escolher os métodos e técnicas corretas para resumir os dados.Um exemplo clássico do uso da Estatística Inferencial ao qual estamos acostumados é apresentado a seguir.
Exemplo 1 Um instituto de pesquisa deseja estimar a proporção de eleitores do partido de situação no primeiro turno das eleições presidenciais. Ao coletar uma amostra de 1200 eleitores, a proporção foi estimada em 54%.
No Exemplo 1, a quantidade a ser estimada é a proporção de eleitores que votarão no partido de situação nas eleições para presidente. Somente a realização das eleições revelará o verdadeiro valor desta quantidade. Entretanto, estimá-la, com base em uma amostra, auxilia a tomada de decisões tais como a alteração de uma estratégia de campanha política.
Uma outra aplicação da estatística inferencial aparece no Exemplo 2 onde duas hipóteses são colocadas em questão. Será que uma nova droga, a ser lançada, aumenta a produção de um hormônio ?
Exemplo 2 Um laboratório deseja verificar se uma nova