Estatística inferencial

Introdução

Diariamente somos expostos a uma grande de quantidade de informações numérica. Dependendo das situações, ora somos consumidores de informação numéricas dessa natureza (data users), ora precisamos produzi-las (data producers), Assim, necessitamos de conhecimentos e capacitações para compreender informações numéricas produzidas por outros, bem como nos habilitarmos a construí-las. Os procedimentos, técnicos e métodos estatísticos são fundamentais para auxilio à execução dessas tarefas. Sinteticamente, estatística é a ciência dos dados- uma ciência para o produtor e o consumidor de informações numéricas. Ela envolve coleta, classificação, sumarização, organização, análise e interpretação de dados.

1. Estatística inferencial

O início da formulação matemática da teoria das probabilidades deu-se a partir de investigações sobre jogos de azar, na metade do século XVI, por meio de correspondências entre filósofo Pascal e o jogador Chevalier de Mere. Outros matemáticos como Bernoulli, DeMoivre e Gauss estabeleceram as bases da estatística inferencial. Contudo, somente no inicio do século XX é que os métodos e as técnicas da estatística inferencial foram desenvolvidos por estatísticos como Person, Fisher, Gosset, entre outros. Pode-se definir estatística inferencial como métodos que tornam possível a estimação de características de uma população baseado nos resultados amostrais.
A estatística inferencial leva em consideração as técnicas pelas quais as decisões sobre uma população ou processo estatístico são tomadas, baseadas somente na observação de uma amostra. Como estas decisões são tomadas sob condições de incerteza, é necessário o emprego de conceito de probabilidade. Enquanto as características observadas de uma população estatística, ou universo, são denominadas parâmetros da população. O procedimento pelo qual as características de todos os membros de uma determinada população são obtidas é denominado censo. Quando a inferência estatística é