Estatistica
CAPÍTULO II. DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIAS 2.1. Introdução Quando os dados disponíveis ainda não estão organizados, a sua leitura torna-se inviável. É como se estivéssemos perante o mapa de Moçambique na escala de um para um. Estes dados aparecem com valores que algumas vezes se repetem, sugerindo a sua apresentação em quadros onde apareçam somente valores distintos uns dos outros, o que favorece uma análise e interpretação mais rápida da natureza e comportamento do fenómeno estudado. Vamos agora, com recurso a distribuições de frequências, mostrar passo a passo como organizar e condensar os dados, partindo de dados brutos, passando pela definição do Rol até à construção das tabelas (quadros) de frequências. Uma distribuição de frequências é uma representação estruturada, em quadro (tabela) de frequência, na qual os valores se apresentam em correspondência com as suas repetições, evitando-se que apareçam mais de uma vez. Distinguem-se quadros de frequências de variável discreta e de variável classificada (em intervalos de classe). Os quadros de variável discreta servem para representar apenas variáveis discretas e os quadros de frequência de variável classificada representam tanto variáveis discretas, como variáveis contínuas.
2.2. Quadro de frequências de variável discreta Dispõe-se de dados sobre o número de etudantes de uma turma, sem nenhuma organização prévia. 1 4 0 2 1 3 2 2 1 1 1 3 1 1 3 2 0 1 4 2 0 1 1 2 1 3
Os dados aquí apresentados são individualizadas, daí que a sua leitura não permita retirar conclusões generalizadas. Um quadro de frequência é um passo importante nesse sentido. A nossa variável é discreta e o seu domínio é de 0 a 4 anos, e poruqe é discreta, sugere-se a sua condensação num quadro de frequências de variável discreta. Para o efeito começamos por colocar os dados em Rol, ou seja, ordenando-os do menor ao maior valor (ordem ascendente). 0 1 0 2 0 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 3 1 3 1 3 1 3 1 4 1 4
Texto de apoio de Estatística I: Ano