Estamparia convencional x digital
Por Maíra Horta.
O principal objetivo deste artigo é falar sobre a estamparia digital e sua diferença para o processo digital. Observando que o Brasil está se tornando competitivo no universo da criação de moda junto aos países chamados de emergentes, ou seja, países de terceiro mundo que se industrializaram e se desenvolveram. Com isso vemos a corrida de profissionais de moda buscar novos conhecimentos na área de estamparia digital.
Existe ainda hoje uma diferença muito grande nos preços entre estamparia convencional (quadros e cilindros) e digital. É muito difícil quantificar esses valores, porém pode-se afirmar que para grandes metragens é totalmente inviável a produção, a menos que se consiga vender o metro de tecido na casa de aproximadamente R$ 80,00 (tecido, preparação e impressão).
O que leva o cliente a decidir por qual dos processos de estamparia ele deverá escolher, depende da qualidade e definição da estampa, quantidade de metros a serem estampados, tamanho da estampa (cada motivo), e repetição do motivo na estampa e raport.
A estamparia digital é, sobretudo, aplicada para metragens curtas, estampas que não podem ser feitas pelos processos convencionais, tecidos de altos valores comerciais, amostras e protótipos.
Já a estamparia rotativa é utilizada para grandes metragens, moda (estampas corridas), cama, mesa e banho (lençóis, cobertores, toalhas, etc) e decoração (cortinas, tapetes, tecidos).
Por fim, as aplicações da estamparia plana são: grandes e médias metragens, moda, cama-mesa- banho e decoração, onde os tamanhos de estampas não são possíveis de serem estampados em processo rotativo.
Quanto à qualidade da estampa, a estamparia digital vem em primeiro lugar, seguida da plana e, por fim, da estamparia rotativa. Em relação ao volume de tecido a ser estampado, a mais indicada é a estamparia rotativa, seguida da plana e por último a estamparia digital.
“Acho difícil o processo digital dominar o