estagiários
RESENHA CRÍTICA
Os Estagiários é sem dúvida o maior exemplo de product placement da história do cinema. Muitas vezes tratada como merchandising, a técnica consiste em inserir mensagens publicitárias de uma marca dentro de uma obra audiovisual. Aqui, o marca é o Google. Mas ao contrário do que muitos podem achar, o fato do filme fazer divulgação do "google way of life" não joga contra ele, uma vez que não se trata de promover a marca, mas sim inserir o conceito dela dentro de uma trama divertida e inteligente.
Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são dois caras na casa dos quarenta que trabalham como vendedores em uma revendedora de relógios. Eles acabam perdendo o emprego com o fim da companhia e são obrigados a procurar novos caminhos. É quanto Billy decide que é hora de arriscar profissionalmente e convence Nick a aceitar um programa de estágio no Google.
O processo de entrevista com os dois é bem divertido, assim como toda sua vida dentro da empresa de tecnologia. Lá, se deparam com mentes novas e avançadas, com espaços de lazer e gastronomia incríveis, e com um processo de seleção que é praticamente uma gincana.
Neste sentido, o longa lembra bastante Universidade Monstros, até porque Billy e Nick acabam se juntando a um grupo de jovens pouco populares e desconexos. Assim como a animação da Pixar, Os Estagiários usa o relacionamento em grupo para enfatizar as melhoras individuais de cada um. Inclusive, um dos méritos da produção é tentar dar um espaço considerável em cena, e na história, para cada integrante da turma.
Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são grandes amigos e trabalham juntos como vendedores de relógios. Eles são pegos de surpresa quando seu chefe (John Goodman) fecha a empresa, por acreditar que o negócio esteja ultrapassado. Com problemas financeiros, eles conseguem a inscrição em uma seleção de estágio no Google. Mesmo sem terem a garantia que serão contratados, eles partem para a sede da