Estado e Neoliberalismo
Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de ideias politicas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia, onde há mínima participação estatal nos rumos da economia do país, defesa dos princípios econômicos do capitalismo, politica de privatização de empresa estatais, pouca intervenção do governo no mercado de trabalho.
Na concepção neoliberal Estado é uma realidade construída, uma criação artificial e moderna quando comparada com a sociedade civil. O Estado é uma forma necessária da reprodução capitalista mesmo quando da direito aos trabalhadores ou ampara os exploradores com benefícios sociais.
De acordo com a concepção liberal clássica, o Estado deveria ser a expressão perfeita das vontades do homem, onde teria que investir somente e setores não lucrativos além das demandas publicas relacionadas com a defesa, rodovias e algumas formas de educação.
A teoria neoliberal renovada sobre o Estado favorecerá o livre mercado, transformando aspectos centrais em neoliberalismo contemporâneo em valores econômicos.
As raízes da crise do Estado contemporâneo se localiza no poder nefasto dos sindicatos, de modo geral, no movimento operário que através de suas reenvindicatórias sobre a melhoria salarial fizeram com que o Estado aumentasse cada vez mais os gastos sociais, tendo como consequência o desmonte dos sindicatos. Portanto os neoliberais se mobilizaram para reduzir a intervenção do Estado, no sentido de desregular e reduzir a proteção à classe trabalhadora com o proposito de deixar o mercado funcionar por si.
Os discursos neoliberais justificaram a reforma do Estado argumentando que não era mais capaz de desempenhar suas funções, tendo em vista a falta de recursos financeiros, que foi o argumento da crise financeira, a falta de capacidade institucional associada à questão da burocracia estatal de se adaptar ao acelerado ritmo de transformação social e econômico e