Estado Novo
Após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), começaram a se fortalecer na Europa as tendências políticas contrárias aos ideais burgueses nascidos no século XVIII: o liberalismo e a democracia.
A ideologia burguesa passou a ser criticada tanto pela direita (fascismo e nazismo) como pela esquerda (marxismo).
A primeira crítica não era revolucionária e buscava, através de um regime ultranacionalista, belicoso e ditatorial, uma saída para a crise do capitalismo, sem, contudo o destruir.
A segunda, revolucionária, preconizava a superação do capitalismo, com a tomada do poder pela classe operária e a transformação da sociedade., por outras palavras, o fim da propriedade privada dos meios de produção e da exploração do trabalho assalariado.
Com a crise da bolsa de 29, houve uma perda de confiança no modelo liberal de governo.
Com isso, ganharam força os movimentos fascistas, e emergiram ditadores em diversos países da Europa, como Mussolini, na Itália; Franco, na Espanha; Hitler, na Alemanha e Salazar, em Portugal
As idéias expansionistas do Eixo da Europa geraram a Segunda Guerra Mundial.
O saldo de mortes no conflito entre a URSS e a alemanha nazista é maior que a soma das mortes ocorridas em todo o resto da guerra.
Entretanto, por cá observava-se a eleição do general Óscar Carmona para presidente da República (28 de Março de 1928) onde foi nomeado chefe do governo Vicente de Freitas;
António de Oliveira Salazar, então professor da Universidade de Coimbra que, fugazmente, já tinha passado pelo Ministério, foi chamado a assumir a pasta das Finanças. A entrada de Salazar para o governo como «ditador das finanças», com o apoio do presidente da República e de largos sectores conservadores, marca o início da «revolução nacional» e o afastamento dos republicanos liberais e conservadores.
De entre a política reformadora imposta pelo ministério das Finanças, inseria-se por exemplo, o aumento dos impostos, o controlo,